ANDERSON PAAK
Francisco Espregueira
Uma das sensações de 2015. Ego gigante. Voz distinta, histórias contadas com estilo. Style + Ease dá steeze... Anderson Paak é steeze. Uma mistura de afro-americano com coreano, toques de Pharell misturados com rock-star. Autor de música de qualidade. É daqueles que é "estrela". Brilha muito.
Há quê? Um ano? Bem... não interessa, há um ano quando a ouvi "Suede", que já fui partilhando por aí em playlists, deitei as mãos na cabeça e senti um misto de grande excitamento (aquele que voçês sabem, quando uma específica faixa nos acerta em cheio) e de inveja, por não ser eu a escrever aquele abuso de letra. Samplada através de riffs e vozes do gigante Gil-Scott Heron, move-se lentamente através de uma batida poderosa. A letra é tão directa e tão sujinha, representando tão bem certos pensamentos... acções, talvez... Não me vou declarar culpado, mas Paak, fá-lo sem vergonha nenhuma. "Suede" é "minha". Canto a letra de trás para frente, da frente para trás. E não falho.
Mas há mais do gajo. Deixando para trás o seu heterónimo "Breezy Lovejoy", Anderson Paak é nome a reter. E vai dar que falar. As colaborações são mais que muitas, e vêm aí albuns de originais (ansiosamente à espera de NxWorries). Esfrego as mão e deixo-vos as minhas favoritas. Para ser ouvido sem pudor, com um ouvido na música e outro na letra.
Do Sótão pró infinito.
PS: Suede, tem 78 reproduções no meu iTunes. "If I call you a bitch..."