MILD HIGH CLUB
Francisco Espregueira
Entramos em campos diferentes... tem sido mesmo assim por aqui. Do Samba para o Hip Hop, da Eletrónica para um Rock mais alternativo e toda linha de género que defini para o blog co' o cara***. Faço já a minha declaração de interesses: sou fã deste tipo de psicadelia (provavelmente, acabei de inventar esta palavra). Mild High Club anda sempre nesta onda... tipo "Strawberry Fields Forever" dos Beatles, o que me mete num estado de espírito muito próprio em que várias cores me aparecem dos confins da mente. Bom, com isto não quero dizer que me drogo mas ouvir isto é quase a mesma coisa.
O novíssimo álbum "Skiptracing" é uma continuação do seu antecessor "Timeline", lançado por esta altura do ano passado. Sem paragens, com as músicas a misturarem-se umas nas outras, a onda rockada psicadélica vai-se confundindo com sonoridades plenamente melancólicas. A voz de Alexander Brettin, o único homem por detrás deste projeto, entra-me pelos ouvidos e sinto-me bem.
A lista junta faixas dos dois álbuns, editados pela creche de talentos, a Stones Throw Records. O play é bastante desejável.