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Webmagazine and record label on underground house music & contemporary jazz. We're about music released by independent artists and labels.

Content

Daily Magazine on Underground House Music, Broken Beat, Contemporary Jazz & Soulful Vibes

Filtering by Category: Hip Hop

notas

Francisco Espregueira

When you see somethin' ill... you know what I mean... that shit is woow

Batida de "93 til' Infinity" dos Souls of Mischief. Todas as rimas com o woow carregado no final. Homenagem em cru! purpan. - more or less. (x smuv.)

Puxando pelo baixo das colunas. eu-IV trabalha com a voz de Devin The Dude em "What a Job" e dá-lhe toques de jazz. eu-IV - Whatajob

Avançando por sons mais suaves e doces. Hip hop Instrumental de qualidade descoberto durante a semana. Para escutar no meio das rotinas diárias. AJMW - Canvas

notas

Francisco Espregueira

The French Connection.

A segunda faixa do majestoso álbum "Clin d'oeil" dos Jazz Liberatorz é suave. Toca e relaxa quem a escuta. No mundo do Sótão isto é um clássico. O refrão entra, a flauta serpenteia pelos baixos e é impossível não sentir a boa energia que tem.

Meti no carro um CD antigo, gravado por mim, que começava com esta faixa. Os primeiros acordes da guitarra teleportam-me para trás no tempo. O suave toque do saxo... A entrada do piano seguida do baixo e da batida. Depois, a flauta.

just get in the rhythm with everything you got...

Duas faixas que revisito, de duas bandas francesas que educaram o hip hop do Sótão. A adolescência lá vai, fica a música que a acompanhou. Por um milésimo de segundo viajo no tempo para sentir exactamente o que vivi a dado momento quando as escutava. Lembro-me de sentir o flow das flautas.

afro chronicles : volume one

Francisco Espregueira

Este primeiro volume de "Afro Chronicles" chega-me pela mão da coletividade londrina Touching Bass, uma família de disciplos da música de alma negra. Ao longo de 12 faixas originais, um conjunto talentoso de artistas, forma aqui um trabalho prazeroso de escutar e coeso ao ponto de parecer liderado por um único maestro. Talvez sim, liderado por um único set of mind e por influências comuns entre todos.

O ADN da Touching Bass é demarcado abordando diferentes estilos musicais (sem nunca perder a tal coesão de sonoridades), sempre com faixas capazes cativar os sentidos, Melo-Zed abre as hostes, definindo as frequências em que "Afro Chronicles" andará, e Jake Milliner, acompanhado pela bela voz de Bubblerap, tem um dos melhores momentos do álbum, já por si recheado deles. Outro é "T's Dream" de Molinaro, com uma percurssão que não quero parar de ouvir - atenção ao min 1:03...

Há uma ideia, uma filosofia. O poster de "Afro Chronicles", desenhado por Mason London, transpõe isso mesmo. O  Sótão é lugar para coisas destas. O leitor de vinis, a colecção deles na prateleira, umas cervejas, boa gente e a noite lá fora. Aconselho o scroll down por esta página e pelos 12 posters que contam uma história. Podia ser a deste blog. Dizem eles, que este projeto da Touching Bass surgiu por acidente... como talvez todas as melhores coisas da vida.

It’s also a homage to the endz and space, concrete jungle meeting cosmic; two elements which influence us greatly.

Abençoado por "Afro Chronicles" e pela sua textura negra, mando isto do Sótão pró infinito. Merece ser escutado.

illa j : home

Francisco Espregueira

É raro um rapper aventurar-se, com tanto brio, em cantar. Illa J tem em "Home" um álbum em que mostra os seus dotes vocais, uma surpresa para quem conhece o trabalho do nativo de Detroit. Vira-se para as suas raízes e cria um trabalho muito pessoal, unindo seu o estilo habitual de rapper com momentos nas frequências do soul e r&b.

A última faixa tem o nome do álbum e é o primeiro single... e a partir do primeiro momento encanta. Um sentido "Baby I'm home, I'm home, I'm home" introduz a bela canção e está aqui como uma amostra perfeita daquilo que podem esperar de "Home", inteiramente produzido por Calvin Valentine. Os samples são, invariavelmente, baseados em muito conhecimento da música soul americana.

Destaco também a terceira "I Know" e a onda que tem quando irrompe a voz de Illa J, logo no início. Música para momentos próximos com alguém... O resto é material de qualidade semelhante - "Home" é um álbum que o Sótão não poderia deixar de referir.

Omnipresente influência de Illa J, é também aquela que nunca sairá daqui. J Dilla, seu irmão, está em tudo o que faz e, de uma forma ou outra, em quase tudo o que se ouve pelo Sótão.

joe corfield : phase shift

Francisco Espregueira

Eis um nome novo no Sótão.

Com "Phase Shift", Joe Corfield introduz-se à generalidade dos amantes de Hip Hop. Aparece com novas ideias definidas neste seu álbum de vinte e três pequenas faixas, com sonoridades e nomes - bonitos, os nomes - que denotam viagem e cultura. O jovem produtor britânico apresenta-nos um sublime álbum que agradará aos inveterados apreciadores de hip hop, mundo fora.

O seu todo é bem complementado pelos dotes de colaboradores bem escolhidos. FloFilz, O'malley, Sigmund e Kosyne são figuras que o servem com naturalidade. Lançado pela editora alemã Radio Juicy, "Phase Shift" é um álbum refinado e mestre. Balanceia leveza com densidade e é uma das belas compilações para ouvir este verão. Viajando.

edgar the beatmaker

Francisco Espregueira

Isto já tem uns anos. Deparei-me com ele e reconhecio-o. "Darkest Shades of Blue" é um pequenino álbum de Edgar The Beatmaker, que é nada mais nada menos que mais uma das alisases de Archy Marshall - ou DJJD Sports, ou Zoo Kid, ou King Krule...

Reconheci coisas transversais ao trabalho de Archy, que já distingo tão bem. Sombrio, algo de sinsitro, melancólico... mas acima de tudo cru. Raw. Talvez tenha sido por isso que foi tão fácil saber que era ele. As sonoridades do movimento de hip hop de Sul de Londres, por estes dias inspiradíssimo, também aqui como pano de fundo omnipresente.

"Darkest Shades of Blue", junta malta amiga: Jada Sea, Jesse James (de que já falei aqui) e também a nova descoberta do Sótão: MC Pinty. - o tipo anda em ondas muito avançadas. De 2013 a 2017, estes miúdos cresceram, mas hoje aqui fica, em raw, os toques de Edgar The Beatmaker e a sua crew.

notas

Francisco Espregueira

A influência evidente de Jay Dee e Pete Rock nesta "Strugglas Theme". O flow é inacreditável e acompanha todo este álbum de Kev Brown. "I Do What I Do" é uma lembrança antiga que passou demasiado tempo com pó por cima. O quilate é tão alto... "Hennessy pt1" segue-lhe com as mesmas influências.

Falei tanto acerca de Onra, que achei não ter dado o destaque suficiente ao que se segue. "Anything" é uma all-time fav do Sótão. A batida vintage é o som de umas enormes e desapertadas Reebok's brancas a bater no chão. É quase palpável a ganga larga que se move numa dança desajeitada... é quase visível o início dos anos 90'. Impossível não acompanhar a melodia da última vez que se ouve na música :

any-thaang

iam ddb

Francisco Espregueira

keep it g, of course...

O mote de IAM DDB refere-se ao amor que um deve manter por si próprio e pelos que o rodeiam mais proximamente, puxando da inicial de gangsta para reforçar o respeito devido a todos os que têm um similar background. 

Vai entoando a frase por diversas vezes ao longo das suas músicas - como que se relembrando da linha que segue - na sua doce voz que lhes confere um tom de jazz urbano. Explorando o seu atrevimento lírico através dessa sua voz, em cima de produções obscuramente atraentes, IAM DDB tem definitivamente um toque próprio.

"Wavey, soothing and freeing", as três palavras com que define a sua arte.

Tem neste momento dois EP's editados ("WAEVEYBBY VOLUME 1", de 2016, e "Vibe, Volume 2", de 2017) e uma dezena de faixas avulsas, cheias de colaborações de nomes novos da cena hip hop e soul britânica, mais precisamente vindos de Manchester, a sua cidade, onde tudo parece muito inspirado por estes dias. IAM DDB não pára, e desde de 2016 que vem garantindo a marca do seu nome a cada release que faz. A música "Leaned Out", com INKA, é uma das melhores coisas que se escutou por aqui nos últimos tempos.

You think you’re the wave I beg to differ
I, inherited the wave I am different cloths, different prices, different scars
Different, seduction, abduction

Ainda a descobrir cada detalhe - e a deixar-se seduzir por eles - tomarei o moto: keep it g. of course.

onra

Francisco Espregueira

Bom, em poucas palavras, o Sótão nunca será o Sótão sem Onra. A obra invejável, fortemente influenciada pela era dourada do Hip Hop e R&B, tem na trilogia "Chinoiseries", com infusão de ritmos orientais, a front cover de todos os seus trabalhos. A terceira parte lançada em março deste ano é o epítemo da sua genialidade. Níveis insanos de originalidade, viagem e lindas sonoridades aqui em baixo... não se arrependerão. Virtuoso, o francês.

10 anos de pesquisas por longíquos e orientais vinis que resultaram em 100 faixas e três álbuns inacreditáveis. Convidando à escuta faixa a faixa, sabendo que o álbum - e a viagem - vale mais como um todo

Homem de poucas palavras, valiosas quando as usa para descrever sua obra...

I see the first Chinoiseries as a trip, inspired by my own first travel to Asia, each beat representing one particular moment of the journey, the second one, more like a soundtrack to a movie, each beat representing a different scene, and the third one, I tried to create a dark, smoky and mysterious cinematic atmosphere so you could create your own movie in your head
— Onra

O destaque vira-se agora para "Fundamentals", datado de 2015 que aborda ondas de Hip Hop e R&B homenageando a Golden Era - agradeço... venero. As seis faixas em baixo são um teaser para escutar todo o álbum. Dificil de resistir. Beats retro-futuristas acompanhados de colaborações deliciosas.

E é play nisso. E na "Anything" brindamos com as minis que estão a gelar. O vinil a girar, abro a primeira, murmurando "We Ridin'", vivendo o que não vivi na West Coast americana nos saudosos 90'. Homeanageando o movimento...

biig piig

Francisco Espregueira

A fluída fusão de elementos de R&B e hip hop com uns subtis e ocultos toques de jazz conseguidos pela britânica Jess Smyth que esculpiu um estilo tão próprio. A performance na influente plataforma para desconhecidos artistas COLORS BERLIN, agitou as águas da sua precoce carreira, que segue sob o pseudónimo de Biig Piig. Agitou também os meus últimos dias, em que me debrucei sobre as escassas faixas de sua autoria que por aí circulam.

Look tão próprio também...

A sua voz sopra suavemente pequenas histórias em cima de produções perfeitas para as horas em que a calma impera. Mantendo um tom liberto, pessoal e honesto nas suas palavras, Biig Piig intenciona provocar um sentimento livre de julgamentos e convidar-nos a dissipar nas melodias.

Atualmente a trabalhar no seu primeiro EP, tem no Sótão um dos primeiros lugares onde se escutará todas as suas historinhas tão bem contadas.

fredfades : "warmth"

Francisco Espregueira

Desde que conheci a música de Fredfades que fiquei com a melhor impressão do tipo. Uma espécie de professor de conhecimento musical. Ouço-o com atenção e idolatrando os conteúdos das suas produções.

Conhecido por produzir diversos projectos do seu conterrâneo Norueguês Ivan Ave e por estar associado a todo esse sublime movimento de hip hop vindo do norte da Europa, Fred tem vindo a deixar a sua marca com sonoridades de assinatura. Calorosas batidas em cima de cortes e recortes de puro jazz e música soul... A busca incessante de Fredfades pela próxima batida tem a sua primeira compilação a título individual - "Warmth", toca... respiro, inspiro-me e escrevo. Disfruto.

Colaborações insanas ao longo das 16 faixas de "Warmth": Ivan Ave (claro está), Mndsgn, MED, MoRuf, Dialete, Nanna B, Chester Watson... pfff! Produtor prodigioso, Fredfades, tem belas companhias que lhe retribuem a magia na mesa de mistura.

Os domingos a disfrutar com batidas de Fred... algo usual nos últimos tempos. Conheçam "Warmth".

buddy & kaytranada: "ocean & montana"

Francisco Espregueira

Abusado, Buddy junta-se ao mágico Kaytranada para lançar "Ocean & Montana", pequeno EP de cinco faixas que puxa pelos pontos fortes de cada um. E cheia de picante - bem ao estilo de GoldLink -, flui a voz de Buddy sobre os ritmos tão característico de Kaytra....

"Ocean" corresponderá a Compton, em sunny LA, berço de tantos e tantos mestres do hip hop e berço de Buddy. "Montana" a Montreal no Canada, origem do produtor do ano, que tem projetos com nomes como Pharell em vista. E quando ele era só conhecido no Soundcloud? Já foi assim há tanto tempo? Não, não foi. E Buddy, depois deste EP, depois de "Shine" também, para lá caminha. Assisto a tudo em posição privilegiada.

"Ocean & Montana" é um projeto que não necessita de intervenção exterior. Os dois complementam-se, rebentando colunas em cinco faixas. Ou melhor, quatro... já que "World of Wonders" acalma um pouco a cena, parecendo mesmo estar fora do contexto deste EP.

Escutar o resto, significa acelerar rumo ao perigo de sorriso rasgado. Louco... fantástico.

unda de sango : "fi-filé"

Francisco Espregueira

A coletividade suíça Boyoom Connective tem vindo ao longo dos últimos anos a lançar peças muito interessantes nas ondas do hip hop, com destaque para os vários EP's, colaborativos ou atítulo individual, da sua figura principal - Maloon TheBoom. O mais recente release da Boyoom introduz Unda de Sango. "Fi-Filé", o seu segundo EP, está altamente influenciado por texturas tropicais ao longo de seis faixas brilhantes.

Depois de inspirado por uns tempos passados nas Indías do Oeste Francesas, Unda de Sango, imerso na cultura, na língua e nas sonoridades crioulas esculpe "Fi-Filé", que joga com vários samples de música local e o hip hop e formas de soul modernas. Todo este EP pinta uma linda paisagem sonora que me leva para novos mundos. E é aí que reside a maior força de "Fi-Filé"... não está para todos os sons transmitir paisagens, né? Consegue-o, e eu vejo-as...

Excelente o complemento de Meemee Nelzy, cantora oriunda da ilha de Guadalupe, na segunda faixa - "Rété Konsa". Toques de magia feminina. "Fi-Filé", terceira do EP, é, no entanto, a peça chave... É nela que nos apercebemos que mergulhamos bem para dentro destas ilhas Atlânticas. E lá ficamos... até acabar em "Égotik" com as vozes por trás. Loucas. Crioulas.

Bónus em dois remixes bem conseguidos que terminam em beleza o projecto. Melodiesinfonie e o próprio Maloon TheBoom contribuem para um dos EP's mais surpreendentes que me chegou à audição este ano. "Fi-Filé", de Unda de Sango.

s. fidelity : "a safe place to be naked"

Francisco Espregueira

“A Safe Place to Be Naked” é o debut do produtor alemão S. Fidelity que será colocado live no próximo dia 5 por uma das mais conceituadas editoras, que constatemente marca presença neste blog por via dos seus sublimes artistas: a Jakarta Records. Com 12 faixas, o álbum captura a busca incessante de S. Fidelity por novos sons, elaborados minunciosamente durante os últimos dois anos. Evoluindo dentro do seu estúdio improvisado numa cave em Berlim, tem lançado projetos colaborativos, nomeadamente "Sidekicks" com o seu comparsa Bluestaeb.

Juntando em "A Safe Place To Be Naked" artistas como Tru Thoughts, Harleighblu e o grande JuJu Rogers, a obra fala numa voz distinta... samplada, trabalhada... por vezes distorcida, acelerada ou abrandada, mas sempre presente.

Do Sótão pró infinito, com um cheirinho de S. Fidelity aqui em baixo:

ol' burger beats : "mind games"

Francisco Espregueira

Norwegian producer and beat maker. Jazzy sample-based hip hop music.

Ole-Birger Neergård é Ol' Burger Beats. A descrição acima, simples e seca, não revela o talento do tipo. Mais um membro da colectividade Norueguesa, Mutual Intentions, que parece ter descoberto a pólvora. Nesta juntam-se nomes e gentes de classe como Ivan Ave, Fredfades, Yogisoul, entre outros. Fui sempre falando destes tipos ao longo dos dois anos de blog, e então nunca deixaria fugir este "Mind Games", que sairá para o infinito nas próximas semanas.

Ivan Ave na introdução que faz ao álbum diz coisas que me enchem. Fala deste trabalho desconcertante de um produtor que escuta os detalhes nas músicas, que se cultiva com coisas feitas muito antes de ter nascido, que busca nas prateleiras, que muda o vinil para o lado b... As perguntas sobre será que este beat encaixa nesta piano? Será que eu consigo juntar estes dois sons? Diz Ave, que o processo criativo certamente nos deixará de pé até tarde "considering… contemplating… calculating…". Lembrei-me da primeira música de "Pratica(mente)" de Sam The Kid...

"Após longas e repetidas noites de agitação,
o resultado surge... emergente
Esvai-se a permanente inquietação...
Entretanto, Sobretudo, Praticamente"

E é assim. De um momento para o outro o casamento perfeito dos elementos. De um momento para outro, a viagem pelo tempo de uma nota de piano tocada nos anos 50' que se junta a uma batida pensada ao pormenor por um produtor que percebeu aquilo tudo, antes de toda a gente. Esse produtor hoje é Ol' Burger Beats - criando com mestria a base onde nomes novos e conhecidos vão passar as suas palavras.

As três que se seguem para voçês, enquanto as escuto. Em modo replay e com a mão na consciência.

In the midst of these mind games that could never be true
If you really love yourself then you would tryin’ be you

notas

Francisco Espregueira

A produção de Ol' Burger Beats encaixa na perfeição aqui. Oliver The 2nd abre a faixa falando profundamente... mas quando entra Ivan Ave já sei que ele vai falar a minha língua. Enquanto escuto-o atentamente, percebo que diria as mesmas coisas caso tivesse aquele piano a tocar por trás.

They talkin’ bout i should try this and try that
I’m thinkin’ y’all should try see in balance,
tryin’ to give birth to a classic, while your mind unravellin’,
hmm.

O mais recente show da COLORS BERLIN deu a conhecer o londrino Benny Mails. Na pessoalíssima "My Mantra", vejo-o a abrir-se. Não me deixo enganar pelo seu aspeto, tão distinto daquilo que normalmente trazem as ondas de hip hop. O flow está lá. E de dentro para fora, this is the sound of a heartbroken rapper...