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Daily Magazine on Underground House Music, Broken Beat, Contemporary Jazz & Soulful Vibes

Filtering by Tag: FloFilz

july '18: recap #1

Francisco Espregueira

July's first recap is a summary of the artists we've showcased here during this month. Klaus Layer, Tajima Hal, Concept Of Thought, Okvsho, Swarvy, Hubert Daviz. A lot of hip hop, golden instrumentals. But there’s more…

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chillhop essentials: spring 2018

Francisco Espregueira

A Chillhop é uma plataforma originária de Amesterdão dedicada a encontrar e a compartilhar alguns dos melhores produtores de hip hop, jazzhop e triphop. Ao longo dos últimos anos, e por estações do ano, foi editando álbuns que compilam faixas de vários artistas pouco conhecidos que jogam nesses estilos.

A colecção Primavera 2018 junta vinte duas produções de vinte e dois artistas diferentes. Entre eles: FloFilz, Ruck P, OTESLA, Joe Corfield, Psalm//Trees, Juan Rios, etc, etc. Tudo gente conhecida deste sótão. O álbum segue por inteiro no fim do post. Saiu hoje, estando disponível em formato vinil também. Destaco as lindas flores dos mestres FloFilz e Joe Corfield. "Blue Orchard" e "Wildflower" de introdução. Enjoy.

Arte do álbum a cargo do brasileiro Mauro Martins. On point.

banoffee pies beats

Francisco Espregueira

A Banoffee Pies Records ganhou reputação na música de dança através de uma seleção eclética - com poucas restrições no seu som ou estilo - e como plataforma de música de fluxo livre. Desde o ano passado, abriram caminho à exploração de novos géneros. A primeira compilação, no que a hip hop diz respeito, apresenta 12 faixas empoeiradas... amostras de batidas profundas e vocais originais. FloFilz e um grupo de produtores britânicos (Slim, Crate Head, Nayla) juntam exemplos dos seus trabalhos, sem perda de consistência.

Meses mais tarde a Banoffee Pies retorna com a segunda parte da sua série "Beats". Desta vez sem FloFilz mas com Slim. e Simiah a deixaram cair quatro heavy cuts. As melodias hipnotizantes seguem junto com mais uma seleção de 12 faixas para disfrutar.

Cada compilação escolheu um lado. À esquerda a nº1, à direita a nº 2. É só escolher e deixar tocar.

joe corfield : phase shift

Francisco Espregueira

Eis um nome novo no Sótão.

Com "Phase Shift", Joe Corfield introduz-se à generalidade dos amantes de Hip Hop. Aparece com novas ideias definidas neste seu álbum de vinte e três pequenas faixas, com sonoridades e nomes - bonitos, os nomes - que denotam viagem e cultura. O jovem produtor britânico apresenta-nos um sublime álbum que agradará aos inveterados apreciadores de hip hop, mundo fora.

O seu todo é bem complementado pelos dotes de colaboradores bem escolhidos. FloFilz, O'malley, Sigmund e Kosyne são figuras que o servem com naturalidade. Lançado pela editora alemã Radio Juicy, "Phase Shift" é um álbum refinado e mestre. Balanceia leveza com densidade e é uma das belas compilações para ouvir este verão. Viajando.

flofilz : 'cenário'

Francisco Espregueira

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"Cenário", o último LP do produtor alemão FloFilz, é Lisboa em preto e branco num dia ventoso. O fiel herdeiro do instrumental "Metronom" de 2014, demonstra uma mestria sublime em 16 faixas que fazem mais sentido quando escutadas juntas. Este é um daqueles que toca da primeira à última sem interrupções, deixando-nos a vaguear por nós próprios ou, então, por uma rua qualquer. E pelo meio de "Cenário" e "Metronom" há um inolvidável "Speakthru", que junta colaborações distintas... vale a pena acompanhar as viagens de FloFilz.

Viagens, porque "Cenário" é inspirado num mês de Março passado na capital. "De Paris a Lisboa", assim começa a descrição do álbum. Lançado na editora parisiense "Le Mellotron", este LP junta com toda a fluidez o hip hop com o jazz. Um casamento feliz para os aficionados destas ondas celebrarem.

"Cenário" significa pano de fundo, título que serve como uma luva a estas sonoridades. Esse mês de Março foi passado com qualidade nas calçadas, nos pratos e nas buscas incessantes por samples raros de Bossa Nova, que se vendem por aí nas sombras das nossas ruas e das nossas memórias. Qualidade essa, transportada para estas 16 que são deixadas aqui por inteiro. Para ouvir e voltar. Do início ao fim.

Boa viagem.

PS: ao lado, o meu cigarro antes de me deitar. "whereabouts" é a nova de FloFilz.

ben beal

Francisco Espregueira

Pah... este tipo andava aí sempre aparecer no meu stream do soundcloud. Talvez o tenha ouvido uma vez sem ficar com "aquela" impressão. E então fui fazendo-me difícil de conquistar. O seu nome associou-se ao da Jakarta Records, que é só uma das maiores fontes de boa música do Sótão. Mas eu... difícil.

E fui ouvindo e ouvindo. E o puto tem consistência rapando em cima de beats de alto quilate. E escolhê-los é ter sabedoria. E depois há dias como o de ontem no Sótão. Com um frio do caralho lá fora, preciso daquele momento cozy (☕). E redescubro Ben Beal. Derretido, encontro nele uma dezena de faixas que começo a adorar. E aí vão 5.

especial : ivan ave

Francisco Espregueira

Houve certos artistas que tive o prazer de ouvir incontáveis vezes, de um modo louco e obssessivo, durante este ano. No entanto, não haverá nenhum com quem me tenha identificado tanto do que Ivan Ave. Depois de ser introduzido a "The Circle", depois de ouvir por inteiro o álbum "Helping Hands", percebi que Ivan Ave tinha algo muito característico com o qual me relaciono imediatamente.

As influências base para a sua arte são evidentes, percorrendo o jazz, a soul e o funk de câmara lenta - louros devidos também aos produtores a quem se foi associando. E eu, super influenciado pela forma abstrata de partilhar a mensagem e pela maneira como percorre as batidas com a sua voz. Deixando aqueles 'huh's' e 'nah's' nos fins de versos... Na verdade, conheçê-lo mais a fundo e ter passado uma audição atenta por tudo o que fez para trás, abriu-me a porta a novos artistas e às respectivas colectividades e editoras, a novas sonoridades e abordagens. Malta talentosa e desconhecida do grande público.

Junto então ao blog muitos desses nomes, enquanto vou curtindo por aqui na minha paz. Olho para a lista e orgulho-me. Entre colaborações e faixas a solo, um denominador comum: Ivan Ave!

"Do you realize this generation doesn't have slow jams at parties? This is partly why men don't know how to talk to women anymore."

PS: a obra prima de Ivan Ave chama-se "Helping Hands" e está aqui!